Pelo contrário, diz Ward: a vida não é um fenômeno sustentável, mas sim autodestrutivo; a biosfera é sua própria pior inimiga. Daí vem o nome da hipótese: Medeia, mítica rainha grega, conhecida pela história trágica em que mata os próprios filhos.
Um possível exemplo de "Efeito Medeia" que me ocorre é o do surgimento do oxigênio livre na atmosfera da Terra -- um fenômeno preciptado por seres vivos, e que resultou numa enorme extinção em massa. Seres humanos também seriam, talvez, outra manifestação do "lado Medeia" da natureza.
Não li o livro (ainda), mas a tese central soa assustadoramente plausível...