O fenômeno foi rápido: à uma hora, o sol já brilhava de novo. Mas a temperatura havia caído um bocado. Não tenho um termômetro comigo, infelizmente, mas minha roupa, que até a hora do minigranizo cair era adequada, de repente ficou fraca demais para encarar o tempo.
Mais cedo, cumpri uma tradição local: tocar o dedo do pé do índio que faz parte do conjunto da estátua de Fernão de Magalhães, no centro da cidade.
Dizem que isso é necessário para garantir um retorno seguro à Patagônia chilena. O pessoal leva a coisa tão a sério que o dedão do índio brilha, tanto que já foi esfregado.
O retorno da Antártida a Punta Arenas está previsto para 17 de dezembro, mas pode atrasar por causa das condições climáticas (ele será feito de avião, não de navio). Por via das dúvidas, minha passagem de avião de volta ao Brasil está marcada para 20 de dezembro. As próximas postagens serão feitas a partir da base brasileira no continente gelado ou, talvez, de a bordo do Ary Rongel. Até breve, então!