Embora velocistas, patinadores e ciclistas costumem se aquecer durante mais de uma hora - incluindo exercícios de alta intensidade -, o aumento da temperatura muscular, a aceleração cinética do consumo de oxigênio, o aumento do metabolismo anaeróbico e um mecanismo que parece potencializar os músculos depois da ativação são colocados em xeque.
"Nosso estudo comparou o padrão de aquecimento com o que chamamos de aquecimento experimental", explica Elias Tomaras, responsável pelo trabalho publicado recentemente no Journal of Applied Physiology.
A experiência envolveu ciclistas de alta performance que tiveram que fazer um aquecimento de cerca de 50 minutos com intensidade graduada - variando de 60 a 95% da frequência cardíaca máxima. A equipe conduziu diversos testes após os aquecimentos para medir com precisão a saída do atleta, em temos de energia e fadiga.
"O que descobrimos foi que um aquecimento menor resultou em fadiga muscular significativamente menor e uma potencia de pico que foi 6,2% maior", ressalta Tomaras. "Isso representa uma melhora considerável para um atleta de elite".
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