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Cientistas desenvolvem versão mais inteligente do teste do cometa

Nova técnica combina a versatilidade e sensibilidade anterior com uma plataforma robusta de alta capacidade para avaliar danos no DNA.

Por root
Atualização:

O DNA do nosso corpo está sujeito a danos causados pelo constante "bombardeio" de agentes prejudiciais. Defeitos no sequenciamento de genes não reparados levam ao envelhecimento, doenças hereditárias e câncer. Encontrar uma forma de aumentar a resposta aos problemas genéticos ainda parece ser uma tarefa impossível, mas pesquisadores do Massachusetts Institute of Technology, nos EUA, desenvolveram uma ferramenta para análise rápida dos danos no DNA.

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A equipe produziu uma nova versão do chamado teste do cometa. A técnica combina a versatilidade e sensibilidade anterior com uma plataforma robusta de alta capacidade. Por ela, é possível fazer uma análise dos danos DNA em diversas aplicações. Entre elas, uma nova abordagem para os epidemiologistas detectarem ambientes cancerígenos, para novos tratamentos contra o câncer e identificação de drogas eficazes ou perigosas.

Teste do Cometa

O chamado teste do cometa é baseado na ideia de eletroforese em gel (uma técnica de separação de moléculas que envolve a migração de partículas em um gel durante a aplicação de uma diferença de potencial, muito usada para separar proteínas e moléculas de DNA e RNA).

Ao ser aplicado para análises de danos, aplica um campo elétrico ao DNA em um gel de polímero, de forma que o DNA danificado se move mais. O resultado é um "cometa" de DNA. Sensível e versátil, o teste é trabalhoso, pois exige uma lâmina de microscópio para cada condição experimental. A leitura é totalmente manual.

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Na técnica desenvolvida pelos pesquisadores, a análise manual foi substituída por uma leitura automatizada. Além disso, muitos tipos de condições podem ser avaliados simultaneamente, permitindo testes em um mesmo slide.

Veja também:

- Teste de genoma oferece diagnóstico bem mais preciso do autismo - Teste de DNA poderá mostrar predisposição ao transtorno bipolar - Parcela significativa de obesos mórbidos não tem um pedaço do DNA - Técnica permitirá compreensão melhor do funcionamento das proteínas - Biomarcadores podem iniciar era de terapias personalizadas

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