Para avaliar como os machos de cobras se comportavam após o aumento dos níveis do hormônio, os cientistas implantaram nos animais uma cápsula responsável por elevar o estrogênio no organismo no mesmo nível encontrado em uma fêmea. Após um ano, eles exalavam um feromônio que atraía outros machos. Resultado: os animais se contorciam exatamente como em um ritual de acasalamento. Ao retirar o suplemento, os animais passaram a se comportar como antes.
O experimento, realizado com cobras de Manitoba, no Canadá, é um dos primeiros a quantificar os efeitos do estrogênio como estimulador de feromônios. Um artigo sobre o assunto foi publicado no periódico científico especializado Journal of Experimental Biology. A pesquisa é importante porque o estrogênio está presente em muitas espécies, dentre elas o ser humano, e diversas substâncias (como alguns pesticidas presentes em águas poluídas) podem simular os efeitos do hormônio no organismo.
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