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Mães com menos de 1,5 m tiveram risco 40% maior de perder filhos

Riscos foram maiores - quase 60% - nos primeiros 30 dias após o nascimento, mostrando que a altura é um marcador útil e estável de saúde.

Por root
Atualização:

Mães mais baixas do que 1,5 metro em países de baixa e média renda tiveram um risco cerca de 40% maior de perder seus filhos nos cinco primeiros anos de vida, em comparação com mulheres mais altas, de acordo com um estudo conduzido pela Harvard School of Public Health (HSPH). O risco foi maior - quase 60% - nos primeiros 30 dias após o nascimento.

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O estudo, o mais detalhado até agora a mostrar que a baixa estatura da mãe pode estar associada a problemas de saúde nos filhos, foi publicado no Journal of the American Medical Association.

"A altura é um marcador útil e estável de saúde", diz S. V Subramanian, autor sênior do artigo e professor adjunto do Departamento de Sociedade, Desenvolvimento Humano e Saúde na universidade. "É um indicador do ambiente nutricional a qual uma pessoa foi exposta durante a infância, que modela tanto a altura atingida pela mãe e consequentemente sua saúde, bem como as chances de sobrevivência da prole".

A equipe também observou que uma mudança de apenas um centímetro reduziu o risco de mortalidade infantil em mais de 1%. O mesmo aumento também reduziu as chances do bebê nascer com baixo peso ou retardo do crescimento em mais de 3% dos casos analisados.

A constatação partiu de um estudo envolvendo mais de 2 milhões de crianças e mais de 750 mil mães de países de baixa e média renda. De acordo com os pesquisadores, os dados confirmam a necessidade de programas nutricionais específicos especialmente para meninas mais jovens, já que uma população saudável pode ser o trabalho de mais de uma geração.

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