Atire a primeira escova quem nunca sonhou com uma terceira dentição. Embora atualmente o implante dentário seja uma boa opção para muitas pessoas, o método é caro e o paciente corre o risco de rejeitar o material. Mas, agora, uma técnica desenvolvida pela Columbia University Medical Center, nos EUA, promete tapar o buraco, literalmente.
A receita? Orquestre as células-tronco corretamente e coloque uma pitada de fator de crescimento. Sorria, você está no futuro.
Um estudo em modelos animais mostra que é possível criar um local propício para que células-tronco se diferenciem e formem um dente anatomicamente correto nove semanas após o implante de uma estrutura de apoio na própria boca. O método dispensa o tratamento de células estaminais colhidas ou criação de um ambiente externo, como placas de Petri, para "cultivar o dente".
Além de ser mais natural do que o implante, o tempo de recuperação do paciente pode ser bem mais curto. Implantes dentários podem demorar até 18 meses e não conseguem recuperar o osso da maxila, que sofre mudanças significativas ao longo da vida.
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