Dez organizações científicas, incluindo a Academia Brasileira de Ciências (ABC) e a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), lançaram um manifesto ontem, declarando-se em "estado de vigília" pelo futuro do sistema de ciência, tecnologia e inovação no País, duramente impactado pela perda de recursos nos últimos dois anos.
Veja a reportagem: Ciência brasileira entra em crise com perda de recursos
Não bastasse o aperto fiscal, as entidades temem agora perder o ministro Aldo Rebelo na reforma ministerial, o que poderia causar uma ruptura ainda maior na continuidade de programas e políticas do setor. A indicação de Rebelo para o MCTI causou polêmica no início do ano, pelo fato de ele já ter batido de frente com cientistas no passado, na discussão de temas como o Código Florestal e as mudanças climáticas (Veja a matéria: Novo ministro da ciência negou o aquecimento global). Por outro lado, Rebelo é uma figura forte politicamente dentro do governo e do Congresso, algo que muitos consideram mais valioso para o cargo do que um currículo acadêmico, especialmente nas atuais circunstâncias.
Veja abaixo a íntegra da nota, divulgada no site da SBPC: