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Cientistas encontram pegadas deixadas por escorpião gigante na Escócia

Trilha fossilizada indica que animal teria 2 metros de comprimento por 1 de largura.

Por BBC Brasil
Atualização:

Cientistas britânicos encontraram na Escócia pegadas fossilizadas de um animal que eles acreditam ser um escorpião gigante que teria vivido há cerca de 330 milhões anos - muito antes do surgimento dos dinossauros. O animal teria 2 metros de comprimento, 1 metro de largura e seis patas, e seu habitat seria areia úmida. Ele é um antecessor dos atuais escorpiões e caranguejos-ferradura. As pegadas foram descobertas por Martin Whyte, da Universidade de Sheffield, quando ela fazia uma caminhada pela região escocesa de Fife. Elas representam a maior trilha de pegadas deixadas por um animal invertebrado da qual a comunidade científica tem conhecimento. Molde A trilha consiste em três fileiras de pegadas em forma de meia-lua em cada lado de uma ranhura central. Segundo os cientistas, a ranhura teria sido feita pela cauda do animal quando ele se arrastava pela areia. O fóssil contrasta com a teoria anterior de que o escorpião, batizado de Hibbertopterus, teria vivido exclusivamente no meio aquático. Segundo a Scottish Natural Heritage, órgão que administra o patrimônio natural da Escócia e que está financiando a pesquisa, a descoberta é importante internacionalmente por se tratar de uma criatura "gigantesca". A entidade informou que os paleontólogos envolvidos criarão um molde em silicone do fóssil para poder estudá-lo melhor. "A trilha está em uma situação precária, já que ficou anos exposta à erosão. A rocha em que ela está também corre risco de desabar", afirmou Richard Batchelor, da Geoheritage Fife, outro organismo de preservação de patrimônio natural. "Removê-la até um museu teria um custo proibitivo, mas fazer um molde de silicone significa que poderíamos replicá-la e ainda estudá-la por ainda muitos anos." BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

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