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Descobertos mais berçários de estrelas no interior da Via-Láctea

Cientistas vão usar regiões para analisar a evolução da nossa galáxia

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Por Redação
Atualização:

Ilustração da Via-Láctea, galáxia da qual fazemos parte. Divulgação/Nasa-JPL-Caltech

 

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Astrônomos descobriram na Via-Láctea um grande número de regiões, até então desconhecidas, onde estrelas gigantes estão nascendo. A descoberta, dizem seus autores, oferece novas informações sobre a estrutura da galáxia da qual a Terra  faz parte e pode trazer pistas sobre sua composição química. 

 

"Podemos relacionar claramente a localização desses pontos de formação de estrelas à estrutura maior da galáxia. Estudos posteriores permitirão entender melhor o processo de formação de estrelas e comparar a composição química desses locais em diversas distâncias do centro galáctico", disse, em nota, o astrônomo Thomas Bania, da Universidade de Boston.

 

O trabalho realizado por Bania e colegas foi apresentado na reunião da Associação de astronomia dos EUA, em Miami.

 

As regiões formadoras de estrelas que os autores buscaram, chamadas H II, são locais onde os átomos de hidrogênio têm seus elétrons arrancados pela radiação intensa das estrelas jovens e grandes. Para encontrar essas regiões, escondidas pelo gás e poeira da Via-Láctea, os pesquisadores se valeram de telescópios de infravermelho e rádio.

 

Eles encontraram concentrações dessas áreas na extremidade da barra central da galáxia e em seus braços espirais. A análise mostrou que 25 regiões estão mais distantes do centro galáctico que o Sol.

Descobrir regiões além do Sol é importante, diz Bania, para entender a evolução química da Via-Láctea.

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 "Há evidência de que a abundância de elementos pesados muda com a distância crescente do centro. Agora temos mais objetos para estudar e melhorar nossa compreensão desse efeito", declarou.

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