Eclipse 'lua de sangue' será visto na manhã de quarta-feira

Eclipse deve atingir sua totalidade pouco antes do nascer do sol, às 7h25 no horário de Brasília

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Por IRENE KLOTZ
Atualização:

Os madrugadores de boa parte do mundo serão presenteados na manhã de quarta-feira com um eclipse lunar total, também conhecido como “lua de sangue” devido à cor avermelhada que recobre o satélite natural enquanto passa pela sombra da Terra.

Lua apresentou coloração alaranjada em abril. Foto: AP

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O eclipse total é o segundo de quatro ao longo de um período de dois anos, que começou em 15 de abril e termina em 28 de setembro de 2015.

A tétrade, como é chamada, é incomum porque os eclipses totais são visíveis em todo ou quase todo o território dos Estados Unidos, de acordo com o astrofísico aposentado da Agência Espacial dos EUA (Nasa, na sigla em inglês) Fred Espenak.

Se o clima permitir, o fenômeno de quarta-feira deve ser apreciado por observadores da América do Norte, Austrália, do oeste da América do Sul e de partes do leste da Ásia. O eclipse deve atingir sua totalidade pouco antes do nascer do sol às 7h25 (horário de Brasília).

Se as nuvens forem um problema, os sites www.nasa.gov e www.slooh.com transmitirão o evento ao vivo - a página da Nasa a partir das 4h e a da Slooh a partir das 6h (horários de Brasília).

Um eclipse ocorre quando a lua passa pela sombra da Terra, chamada de umbra.

Quanto ao tom avermelhado, o astrônomo do site de meteorologia SpaceWeather.com, Tony Phillips, instrui o observador a se imaginar na lua.

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“Acima está a Terra, o lado noturno para baixo, escondendo completamente o sol debaixo dela. O eclipse está a caminho. Você pode esperar que a Terra esteja totalmente escura, mas... a borda do planeta está em chamas”.

“Você está vendo todos os amanheceres e entardeceres do mundo ao mesmo tempo”, escreveu Phillips em um artigo no site de ciência da Nasa.

A luz irradia na sombra terrestre, preenchendo-a com um brilho acobreado que colore a lua de vermelho, explicou.

O eclipse completo será visível do Oceano Pacífico, de regiões imediatamente fronteiriças a ele e da parte noroeste da América do Norte, mas não da Europa, da África e do Oriente Médio, informou a Nasa.

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