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Mufti egípcio quer proibir toque islâmico de celular

O chmadao para a prece tornou-se um popular toque para os aparelhos móveis no Oriente Médio

Por Associated Press
Atualização:

O principal líder religioso do Egito quer que os muçulmanos atendam ao chamado para a prece, mas não quando ele toca no telefone celular.

 

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O grão-mufti Ali Gomaa emitiu uma fatwa, ou decreto religioso, pedindo aos muçulmanos que se abstenham de seguir uma nova moda - o uso de versos do Alcorão dedicados ao chamado para a prece como toque de celular.

 

O clérigo, que é indicado para o posto pelo governo, disse que esses toques são inadequados, enganadores e desrespeitam a palavra de Deus.

 

"As palavras de Deus são sagradas... Ele ordenou que as respeitássemos e glorificássemos", disse Gomaa.

 

Muçulmanos devem rezar cinco vezes ao dia, e a hora da prece é anunciada com os chamados feitos a partir das mesquitas. "O chamado à oração existe para anunciar que é chegada a hora... usá-lo como toque de celular confunde e engana".

 

Toques de celular islâmicos estão por toda parte no Egito, um país de 80 milhões de habitantes.

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Também já se tornam populares na Arábia Saudita, Cisjordânia, Bagdá e, com menor impacto, no Líbano. As fatwas no Egito não são de cumprimento obrigatório, mas muitos cidadãos usam-nas pata balizar a vida diária.

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