PUBLICIDADE

Observatório divulga maior foto já feita de duas nebulosas; veja

Imagem de 2 bilhões de pixels mostra a Garra de Gato e a Lagosta, que ficam entre 5,5 mil e 8 mil anos-luz da Terra, na constelação de Escorpião

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:
Fotografia tem um tamanho de 49.511 x 39.136 pixels Foto: EFE/ESO

Uma equipe europeia de cientistas obteve a maior imagem já feita até então, de 2 bilhões de pixels, das nebulosas Garra de Gato e Lagosta, duas nuvens de gás e pó entre 5.500 e 8.000 anos-luz da Terra.

PUBLICIDADE

Segundo informou o Observatório Europeu do Sul (ESO) em um comunicado, a imagem foi tirada com a câmera OmegaCAM, de 256 megapixels, do telescópio do tipo VST do centro de observação no deserto de Paranal (Chile). A fotografia, uma das maiores que a ESO já tirou, tem um tamanho de 49.511 x 39.136 pixels.

A NGC 6334, conhecida como Garra de Gato por sua forma de pata de felino, está situada a cerca de 5.500 anos-luz da Terra e é um dos berçários estelares mais ativos do céu noturno, onde se acumulam milhares de jovens estrelas quentes cuja luz visível não pode chegar até nós por causa da grande quantidade de pó da nebulosa.

Nebulosas são conhecidas desde o século 19 Foto: EFE/ESO

Por outro lado, a nebulosa NGC 6357, conhecida como A Lagosta, está a cerca de 8.000 anos-luz. Ambas se situam na constelação de Escorpião e são velhas conhecidas dos astrônomos, mas, nunca antes tinham sido contempladas com tanto detalhe.

A primeira notícia que se tem de ambas data de 1837, quando o cientistas britânico John Herschel as divisou parcialmente em noites consecutivas durante sua expedição de três anos até o Cabo da Boa Esperança, na África.

Hoje se sabe que os três dedos visíveis da Garra de Gato com telescópios modernos, assim como as regiões similares a garras da Lagosta, são, na realidade, regiões de gás que brilham com força quando os átomos de hidrogênio se ionizam por causa da intensa luz ultravioleta proveniente de grandes estrelas recém-nascidas./EFE

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.