Sonda Deep Impact passa pela Terra para pegar impulso rumo a cometa

Depois de bombardear o cometa Tempel 1 em 2005, a Deep Impact vai fotografar o Hartley 2 em novembro

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Por Redação
Atualização:

Ilustração da Deep Impact junto a seu primeiro alvo, o cometa Tempel 1. Divulgação/Nasa

 

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Neste domingo, 27, a nave Deep Impact passará pela Terra pela quinta e última vez de sua missão atual, chamada "Epoxi". Em sua aproximação máxima, a sonda estará 30.400 quilômetros acima do Oceano Atlântico, informa a Universidade Maryland, que está coordenando a operação.

 

Os navegadores encarregados da manobra criaram uma trajetória para mudar o formato da órbita da nave e impulsioná-la para seu destino final, um encontro com o cometa Hartley 2, em novembro.

 

"A velocidade e a rota orbital da nave podem ser mudados alterando-se aspectos de sua passagem pela Terra, como a distãncia mínima em relação ao planeta", disse, em nota, o astrônomo Michael A'Hearn, principal investigador da missão.

 

"A passagem anterior pela Terra foi usada principalmente para mudar a inclinação da órbita da nave para combinar com a do cometa", diz A'Hearn, explicando que a de domingo tem por objetivo dar mais impulso à sonda.

 

Em sua missão original, a Deep Impact lançou um projétil contra o cometa Tempel 1, em 2005, produzindo uma cratera no astro e revelando, pela primeira vez, os materiais que existem abaixo da superfície de um desses objetos.

 

A missão estendida, "Epoxi", envolve a realização de observações do cometa Hartley 2, com o uso de dois telescópios dotados de Câmeras digitais e um espectrômetro. A aproximação máxima está prevista para 4 de novembro.

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