Também hoje, o Almirante Maximiano deve chegar à Baía do Almirantado. Os dois navios já estiveram juntos por aqui em novembro, mas isso foi antes de eu chegar. Ainda não tive a oportunidade de vê-los lado a lado.
De resto, entramos em ritmo de reta final. A janela para o voo que leva os jornalistas de volta ao Chile abre-se dia 16. Em menos de uma semana, portanto. Os próximos dias serão de dedos cruzados para que o tempo permita que conheçamos tudo, ou a ao menos boa parte, do que ainda não vimos, por conta dos dias que passamos confinados, durante a nevasca e (como foi o caso de ontem) por causa do vento forte, com rajadas de mais de 100 km/h.
Se, por um lado, a proximidade do retorno alegra, por conta da saudade da família -- e de pequenos luxos e confortos, como ter uma padaria na esquina, uma máquina de café espresso ou um aparador de barba para que eu volte a ter um aspecto de Homo sapiens -- por outro, vai ficando a sensação de uma experiência de alguma forma inacabada, incompleta. Há muito que ver, viver e aprender por aqui.