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Está chovendo pedaço do cometa Halley!

Esta quinta-feira marca o auge das Orionídeas, uma chuva de meteoros que deve o nome ao fato de ter radiante -- o ponto do céu da onde as estrelas cadentes parecem vir -- na vizinhança da constelação de Órion.

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Por Redação
Atualização:

Diferentemente das Perseidas, que causaram grande expectativa (e alguma frustração) entre os internautas brasileiros em agosto, as Orionídeas são bem visíveis no hemisfério sul.

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Para ver os meteoros, a receita é pegar um bom agasalho (a temperatura mínima prevista para hoje e amanhã em São Paulo não passa dos 12º C) e um colchonete, tentar se afastar ao máximo da poluição luminosa das grandes cidades e, depois das 23h, que é quando Betelgeuse, a estrela alfa de Órion, aparece sobre o horizonte, deitar no chão e olhar para o alto do céu.

De acordo com o Fluxtimator da Nasa, nos arredores de São Paulo deve ser possível ver um número crescente de meteoros à medida que a noite entra na madrugada, chegando a seis por hora às 3 horas de sexta-feira. O pico deve acontecer um pouco antes das 6 da manhã de sexta, com mais de 24 meteoros/hora.

Quem quiser tentar a sorte de dentro da zona urbana pode conseguir algo como 1 meteoro por hora na madrugada, começando a partir da meia-noite.

As Orioníedas são causadas pela passagem periódica da Terra por uma nuvem de migalhas do cometa Halley. Quando esses grãos de poeira de cometa colidem com nossa atmosfera, eles se desintegram e produzem o efeito visual das estrelas cadentes.

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