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Altos níveis de estradiol podem indicar predisposição a transtornos alimentares

Pesquisadores ainda não sabem quais genes são ativados pela atuação do estrogênio, embora saibam que o risco seja aumentado pelo hormônio.

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Por root
Atualização:

Não, não é apenas a parte psicológica: pesquisadores da Universidade Estadual de Michigan, nos EUA, descobriram um possível culpado biológico para distúrbios alimentares na adolescência (conjunto de transtornos caracterizado por uma grave perturbação do comportamento alimentar, sendo os mais comuns: bulimia, anorexia e o "comer-compulsivo"). Um tipo de estrogênio conhecido como estradiol pode ter um papel importante na ativação de genes de risco para os problemas.

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"A explicação para o aumento das influências genéticas durante a puberdade é que os genes para distúrbios alimentares estão essencialmente sendo ligados neste período", explica Kelly Klump, principal pesquisadora. "Esta pesquisa estava tentando descobrir o porquê. O que estaria ligando os genes durante a puberdade? E o que nós descobrimos é que o aumento do estradiol aparentemente ativa o risco genético para distúrbios alimentares".

O estradiol, um hormônio sexual da classe dos esteroides, é a forma predominante de estrogênio em mulheres e responsável pelo crescimento dos órgãos reprodutivos, podendo também influenciar outras partes do copo, incluindo os ossos. Embora não se saiba quais genes são modificados pela atuação do estrogênio ainda, os pesquisadores acreditam que as descobertas possam levar ao desenvolvimento de novos tratamentos. Mais: os altos índices de estradiol poderiam indicar a predisposição para estes problemas.

Pesquisas anteriores já associaram a presença de níveis elevados de estradiol em mulheres a uma auto-estima elevada.

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