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26 de agosto de 2010 | 13h52
Pesquisadores descobrem inúmeros cacos de cerâmica, usados provavelmente para selar piscina artificial. Crédito: Institut für Altamerikanistik, Universität Bonn.
Arqueólogos da Universidade de Bonn, na Alemanha, encontraram um reservatório de água com a extensão de um campo de futebol e dois metros de profundidade na floresta tropical do México. O chão, coberto de cacos de cerâmica e peças de calcário, indica que o local deve ter sido um lago artificial de aproximadamente 1.500 anos. É o primeiro exemplo de uma construção do tipo produzida pela civilização maia.
No mapa, dois lagos artificiais marcados em azul são claramente visíveis. Eles medem cerca de 100mx100m. Crédito: Institut für Altamerikanistik, Universität Bonn.
Desde o ano passado, pesquisadores estudam sistematicamente o sítio arqueológico de Uxul (a 4 quilômetros da fronteira do México com a Guatemala). A descoberta dá indícios de que os lagos artificiais, com o intuito de armazenar água potável, poderiam suprir a necessidade de três meses de seca para pelo menos 2 mil habitantes.
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