A equipe submeteu ratos com carcinoma de pulmão a doses de morfina, descobrindo que o uso crônico do analgésico diminui os níveis de angiogênese (crescimento de vasos sanguíneos) do tumor. Este efeito foi mediado pela supressão da sinalização induzida por baixas concentrações de oxigênio, levando a uma redução dos níveis de fatores pró-angiogênicos.
Os pesquisadores afirmam que a morfina, mais do que um analgésico potente, é um inibidor potencial do crescimento do tumor. O trabalho publicado como "Morphine supresses tumor angiogenesis through a HIF1a/p38MAPK pathway" foi coordenado por Sabita Roy.
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