A equipe criou o buraco negro "sônico" em um condensado de Bose-Einstein de 100 mil átomos de rubídio em que seu estado quântico foi manipulado por meio de uma armadilha magnética. Este aglomerado de átomos frios age como um único e enorme objeto quântico. Para transformá-lo em um buraco negro, os pesquisadores precisaram achar uma forma de acelerar alguns dos condensados de velocidades supersônicas. Isso foi conseguido brilhando um laser de grande diâmetro no condensado.
De acordo com a equipe, a maior importância do trabalho até agora é que eles conseguiram superar a velocidade crítica de Landau, que dita que o fluxo não pode exceder a velocidade do som. Isso foi possível por um período limitado de tempo (20 milésimos de segundo antes de se tornar instável), mas é capaz de abrir muitas portas para o entendimento de diversos fenômenos da física.