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Efeito Mozart: trabalho refuta ideia de que música aumenta inteligência

De acordo com pesquisadores da Universidade de Viena, a composição que você ouve pode até fazer bem para a alma – mas, apenas isso.

Por root
Atualização:

O "efeito Mozart", melhorias cognitivas associadas à audição de música clássica e defendidas por alguns pesquisadores há mais de uma década, parece nãoacontecer assim. De acordo com pesquisadores da Universidade de Viena, a composição que você ouve pode até fazer bem para a alma - mas apenas isso.

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Uma equipe de psicólogos analisou registros científicos sobre o tema que totalizavam experimentos com mais de 3 mil participantes. Com base nos dados, os pesquisadores chegaram à conclusão de que não existe fundamento para a afirmação de escutar Mozart aumenta a capacidade intelectual de uma pessoa.

"Eu recomendo ouvir Mozart para todos, mas isso não vai atender às expectativas de impulsionar as capacidades cognitivas", diz Jakob Pietschnig, principal autor do estudo.  

Mozart e a inteligência

Tudo começou com um artigo publicado na revista Nature, em 1993, por meio do qual uma equipe da Universidade da Califórnia em Irvine, nos EUA, teria relatado que estudantes universitários que escutavam Mozart tinha melhor desempenho em muitas tarefas.

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Os participantes do estudo teriam sido beneficiados pelos "efeitos" da sonata para dois pianos em D maior. Além de atribuir a Mozart um papel que ia muito além de suas obras, a mídia viu no trabalho uma fórmula quase mágica de fazer um jovem se tornar um excelente aluno. A partir daí, até grávidas passaram a receber sessões diárias de música clássica.

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