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Mães pobres tendem a ter período de depressão mais longo após o parto

Descoberta reforça que quadro depressivo não se restringe ao período pós-parto e que os sintomas podem ser observados por pediatra.

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Por root
Atualização:

Mães economicamente desfavorecidas tendem a ter um período de depressão pós-parto prolongado. É o sugere um novo estudo conduzido por pesquisadores da Escola de Medicina da Universidade de Yale, nos EUA.

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Já se sabe que mulheres carentes em idade fértil sofrem mais de depressão. "Essa descoberta reforça que a depressão em mães não se restringe ao período pós-parto e, de fato, após o período pós-parto, enquanto as crianças ficam mais velhas, a prevalência de depressão materna pode ser maior", afirma Carol C. Weitzman, professor de pediatria.

A depressão materna pode afetar o desenvolvimento dos filhos e por este motivo os médicos precisam detectar o problema o mais rápido possível. Muitas vezes, na própria consulta dos filhos um especialista poderia identificar se a mãe apresenta sintomas de depressão.

O estudo envolveu 931 mães, e mostrou que a terapia comportamental cognitiva pode ter resultados bem mais satisfatórios do que a mera assistência social, inclusive para os filhos. "A mãe deprimida pode ter um efeito significativo sobre a criança".

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