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Expectativa de vida aumenta, mas adoecemos mais cedo

Mais e pior: período gasto com doenças graves ou perda da mobilidade funcional realmente aumentou nas últimas décadas.

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Por root
Atualização:

"Nós sempre pensamos que cada geração será mais saudável e mais longa do que a anterior", diz Eileen Crimmins, especialista em gerontologia na universidade. "No entanto, a compreensão da morbidade pode ser tão ilusória quanto a imortalidade". O que está acontecendo, de fato, é que perdemos boa parte da vida com doenças, apesar de vivermos mais tempo.

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Em 1998 era esperado que um homem de 20 anos de idade fosse viver mais 45 anos sem ao menos uma das principais causas de morte: doenças cardiovasculares, câncer ou diabetes. Este número caiu para 43,8 anos em 2006. Para mulheres jovens, a idade média prevista para começar a apresentar doenças caiu de 49,2 para 48 anos na última década.

"Há provas substanciais de que nós temos feito pouca coisa té agora para eliminar ou atrasar doenças, enquanto evitamos a morte por doenças", explica Crimmins. "Ao mesmo tempo, tem havido um aumento significativo na incidência de determinadas doenças crônicas como, por exemplo, o diabetes".

De 1998 a 2006, a prevalência de doenças cardiovasculares aumentou entre homens mais velhos. Ambos os sexos masculino e feminino apresentaram maior incidência de câncer. O diabetes aumentou significativamente entre grupos etários de adultos acima dos 30 anos. Também aumentaram os casos de múltiplas doenças entre a população.

"O problema crescente de obesidade ao longo da vida e aumento da hipertensão e colesterol alto é um sinal de que a saúde não pode estar melhorando a cada geração", ressalta Crimmins. "Parece que nós não estamos indo para um mundo onde morremos sem experimentar períodos significativos de doença, a perda do funcionamento e a incapacidade".

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early and stayed sick longer

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