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25 de maio de 2010 | 12h06
Pesquisadores da Escola de Medicina da Universidade de Tufts, nos EUA, identificaram uma proteína que pode regular a progressão do Alzheimer. A equipe constatou que altas concentrações da GGA3 podem prevenir o acúmulo de enzimas associadas a este tipo de demência, abrindo o caminho para o desenvolvimento de novos tratamentos para doenças neurodegenerativas.
Pessoas com Alzheimer geralmente apresentam níveis altos de uma enzima conhecida como BACE1 no cérebro, que produz uma toxina que causa a degeneração cerebral. Os pesquisadores agora identificaram a proteína que induz a eliminação desta enzima, evitando danos ao órgão.
A equipe já havia observado que a proteína GGA3 existe em concentrações menores em cérebros de pacientes com Alzheimer, mas os testes em laboratório mostraram que ela precisa se ligar com a proteína reguladora da ubiquitina para diminuir os níveis da enzima tóxica.
O mal de Alzheimer é uma das principais causas de demência no mundo, atingindo principalmente pessoas acima dos 65 anos de idade. Embora medicamentos atuais possam retardar a progressão da doença, nenhuma droga é eficaz o suficiente para parar a sua progressão. A descoberta pode conduzir a novas terapias de prevenção e tratamento.
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