taniager
06 de janeiro de 2010 | 12h11
Para a pesquisa, a equipe liderada pela professora Hsin-Chieh “Jessica” Yeah monitorou 10.892 adultos de meia idade que ainda não tinham diabetes no período de 1987 a 1989. Os pacientes foram acompanhados por até 17 anos e vários dados como os de estado de diabetes, glicemia e peso foram coletados em intervalos regulares.
Nova pesquisa sugere que parar de fumar pode incrementar o fator de risco a curto prazo. (Credit: iStockphoto)
Em média, durante os primeiros três anos do estudo, desistentes do tabaco ganharam cerca de 8,4 quilos. Das pessoas que pararam de fumar, 70 por cento tiveram o fator de risco de desenvolver diabetes tipo 2 aumentado nos primeiros seis anos sem tabaco, em comparação com aqueles que nunca fumaram.
O risco foi maior nos primeiros três anos de abstinência do cigarro e voltou ao fator de risco normal de não fumante depois de dez anos. Entre aqueles que continuaram fumando durante esse período, o risco foi menor, mas a chance de desenvolver diabetes era ainda 30% mais elevada em comparação com aqueles que nunca fumaram.
A recomendação de Yeh e de seus colegas é de que as pessoas parem de fumar, mas prestem atenção ao próprio organismo. Mudança no estilo de vida, gerenciamento agressivo do peso, uso de terapia de reposição de nicotina e exame mais frequente da glicemia são maneiras eficientes de evitar uma segunda dor de cabeça.
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