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15 de julho de 2010 | 17h56
Esta foto foi criada a partir de imagens tiradas com a Wide Field Channel of the Advanced Camera for Surveys, com três filtros diferentes (F550M, F660N e F658N, mostrado em azul, verde e vermelho). Esses filtros foram selecionados para mostrar diferentes elementos de gás através de diferentes cores. Estes dados foram tomados em 2004. Crédito: NASA, ESA and Orsola De Marco (Macquarie University).
O telescópio espacial Hubble flagrou imagens muito nítidas de uma “confecção cósmica”: uma região – NGC 2467 – que é uma enorme nuvem de gás, principalmente hidrogênio, que serve como uma incubadora de novas estrelas. Ofuscando parte de nuvens de gás e poeira, estrelas quentes e jovens polvilham a imagem em azul.
Algumas destas brilhantes estrelas, que emitem forte radiação ultravioleta, surgiram das densas nuvens onde nasceram e agora revelam beleza e dão dicas de processos astrofísicos em seu interior.
Análises mostram que a radiação é proveniente de uma única estrela brilhante massiva no centro da imagem, que com sua poderosa emissão de raios “limpou” o entorno – de forma que uma nova geração de estrelas pudesse nascer somente nas regiões mais densas da “borda”.
A NGC foi descoberta no século 19 e está situada no sul da constelação Puppis, que representa a popa do lendário navio Argo, na mitologia grega. Acredita-se que a NGC 2467 esteja a cerca de 13 mil anos-luz da Terra.
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