
02 de outubro de 2013 | 17h08
A mãe da ativista do Greenpeace presa na Rússia, Rosângela Maciel, espera que a justiça do país libere a filha da prisão para que, mesmo em solo russo, ao menos ela fique em liberdade: "A lei russa é muito complicada", disse ela. "Tem que ter muita diplomacia para pedir alguma coisa a eles, porque eles são, como posso dizer, muito desconfiados".
Rosângela explica que Ana Paula já teve o pedido de fazer uma ligação ao Brasil negado. Seus recados chegam até sua mãe de boca a boca. "Ela passa recados pelo advogado que está acompanhando o caso, que repassa ao consulado em Moscou, que me liga."
Apesar desse sistema restrito de troca de informações, Rosângela acredita que a filha esteja bem. "Quem a conhece pode ver pelas fotos que ela está bem fisicamente. E sua cabecinha também, porque ela sabe o que quer e acredita no ativismo que faz", afirmou. Quando não está viajando com o Greenpeace, o que ocorre durante três meses ao ano, Ana Paula vive com a mãe.
Segundo Rosângela, esse não é o primeiro problema sério que a filha enfrenta como ativista, embora seja o mais grave. "Ela já passou por outros momentos de aflição, mas quando eu fiquei sabendo, ela já estava solta. Ela foi detida no Caribe entre 2006 e 2007, quando participava de uma ação a favor das baleias."
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