27 de julho de 2010 | 00h00
De acordo com os cientistas do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), a ativação da proteína sirtuína em ratos foi capaz de suprimir a doença. Quando a proteína era destruída, os sintomas voltavam.
O resultado do trabalho também aumenta a esperança de que outras doenças neurodegenerativas, como a de Parkinson e a de Huntington, possam ser tratadas com remédios que ativem essa mesma substância.
Para Dennis Selkoe, da Escola Médica da Universidade Harvard, a descoberta de que a sirtuína estaria ligada à biologia da doença "chama a atenção", embora as implicações terapêuticas "ainda estejam no ar".
Juan Troncoso, da Escola de Medicina da Universidade Johns Hopkins, diz que o estudo "abre um bom caminho para um futuro tratamento da doença". Ele ressalta, no entanto, que ainda há muitos desafios técnicos.
Substâncias que ativam a sirtuína já existem na natureza, como a resveratrol, encontrada em uvas e no vinho tinto. No entanto, elas não conseguem atingir o cérebro. Romper essa barreira é um dos desafios da pesquisa.
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