24 de abril de 2009 | 16h22
O ex-vice-presidente norte-americano Al Gore, líder no país contra o aquecimento global, pediu que os congressistas superem diferenças partidárias e ajam para reduzir a emissão de gases estufa.
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Gore disse ao Congresso que a lei proposta pelo Partido Democrata, que limitaria a quantidade de emissão de dióxido de carbono e outros poluentes ligados à mudança climática, vai resolver simultaneamente problemas do clima, da economia e de segurança nacional.
"Nós estamos, juntamente com o resto da humanidade, enfrentando a ameaça da crise climática", disse Gore, que argumentou que o Congresso deve agir para "restaurar a liderança da América e começar, finalmente, a resolver a crise climática." Ele disse estar preocupado que a falha dos Estados Unidos em agir possa levar a um "colapso em câmera lenta" das negociações internacionais para o clima.
Gore, que ganhou um prêmio Nobel por seu trabalho sobre o aquecimento global, tem falado sobre a necessidade de lidar com o clima há mais de 12 anos. O ex-vice-presidente descreveu a lei como "uma das legislações mais importantes já apresentadas ao Congresso."
O apoio de Al Gore vem três dias depois das audiências em que especialistas, republicanos e democratas moderados expressaram receios de que a lei leve a um aumento dos custos da energia.
Gore rejeitou que haja qualquer conflito entre lidar com o aquecimento global e manter a estabilidade econômica. Ele também pediu que a lei inclua provisões para proteger as pessoas que percam seus empregos na indústria energética ou com os aumentos nas contas de eletricidade.
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