Especialistas argentinos do Instituto de Pesquisas Científicas e Técnicas das Forças Armadas inauguraram nesta na Patagônia um observatório solar destinado a fazer medições na camada de ozônio, o primeiro na América do Sul. O medidor foi ligado numa base militar da cidade de Río Gallegos, 2.600 quilômetros ao sul de Buenos Aires, em uma cerimônia que teve a presença de representantes de entidades científicas da Argentina, França e Japão. O laboratório tem dois raios muito potentes que são lançados à atmosfera e, ao bater nas partículas de ozônio, voltam à base, que está dividida em três salas com computadores e outros sistemas sofisticados de medição. Lá, quatro grandes telescópios captam a luz refletida e a transformam em ondas elétricas, para a partir daí serem decodificadas e analisadas. O custo de produção do medidor será de US$ 1,5 milhão. Os equipamentos foram doados pela Agência Japonesa de Cooperação Internacional e foram instalados em Río Gallegos porque os buracos na camada de ozônio se encontram nos pólos e porque aquela é a cidade no sul com mais noites claras da região.