05 de novembro de 2008 | 18h49
O laboratório argentino Biosidus criou a primeira geração mundial de vacas transgênicas que dão leite com o hormônio de crescimento bovino, o que permite que produzam cerca de 20% a mais, e a menor custo. A geração de vacas Porteña promete revolucionar tanto o setor de produção de leite como de carne de vaca, disse nesta quarta-feira, 5, Marcelo Criscuolo, ao explicar esse desenvolvimento biotecnológico. Criscuolo, diretor da Biosidus, afirmou que poderá reduzir substancialmente o preço do hormônio de crescimento bovino, que atualmente é produzido somente por meio de síntese química. As vacas têm uma modificação em um gene para que produzam o hormônio de crescimento bovino em suas glândulas mamárias "onde normalmente não é produzido", disse o cientista à rádio continental de Buenos Aires. "Já induzimos a lactação e comprovamos que o hormônio está no leite", disse Criscuolo ao indicar que a empresa se dedica agora a reunir as vacas transgênicas para entrar "na etapa final de produção." Biosidus levou dez anos para desenvolver a chamada vaca leiteira "farmacêutica" e, desde 2002, quando criou Pampa, a primeira vaca clonada da América Latina, produz leite com hormônio de crescimento humano ou com insulina.
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