PUBLICIDADE

Aterro de Paulínia poluiu meio ambiente

Relatório da Comissão Especial de Inquérito da Câmara responsabiliza a Prefeitura pela agressão

Por Agencia Estado
Atualização:

O lençol freático e o solo do local onde funcionou o antigo aterro municipal de Paulínia está contaminado, concluiu a Comissão Especial de Inquérito (CEI) da Câmara Municipal da cidade. O relatório, apresentado ontem (17), responsabilizou a prefeitura pela agressão ao meio ambiente e pediu a descontaminação da área. O laudo da CEI alerta que o chorume atingiu a nascente do Córrego São Bento, que deságua no Rio Atibaia, e várias propriedades rurais do Parque da Represa. A Comissão informou que técnicos especializados em meio ambiente acompanharam os trabalhos. O aterro municipal foi construído em 1980 às margens do córrego, sem critérios de preservação ambiental, para operar por cinco anos. Mas acabou sendo utilizado até o final do ano passado. Durante a maior parte do tempo, o lixo foi depositado no local a céu aberto. Ninguém da Secretaria Municipal de Meio Ambiente foi encontrado hoje para comentar o assunto. A prefeitura se prepara para abrigar 1º Simpósio e Exposição Internacional sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável em Municípios Industriais, de segunda a quinta-feira, no Parque Brasil 500, para discutir soluções ambientais. O congresso pretende reunir representantes de 300 cidades.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.