
30 de outubro de 2008 | 18h20
A Austrália vai avançar com um plano de taxar emissões de carbono a partir de 2010, apesar da atual conjuntura de desaceleração, disse o secretário do tesouro Wayne Swan nesta quinta-feira, 30, ao lançar uma avaliação reafirmando o plano. Em dezembro, o governo vai liberar os detalhes finais do plano, voltado para o corte das emissões de gases estufa no país em 60% até 2050. O relatório do Departamento do Tesouro disse que a meta poderá ser atingida com pouco impacto sobre o crescimento econômico do país. Ele prevê que o crescimento atingiria cerca de 1,1% ao ano em 2050 se a Austrália taxar as emissões de carbono e se transformar em uma economia de baixa emissão, enquanto o crescimento provavelmente ficaria em 1,2% sem as medidas. Swan apoiou as previsões do relatório, mesmo com a maior parte dos cálculos tendo sido feita antes da crise econômica atual, que está diminuindo o ritmo da economia global. Ele disse que a mudança climática é "um desafio de longo prazo para a prosperidade da nação", enquanto a crise atual é um desafio "substancial" mas de curto prazo."O que buscamos aqui é a saúde, prosperidade e sustentabilidade de longo prazo na Austrália", disse. O governo vai anunciar em dezembro a redução de gases estufa de curto prazo assim como a taxa que estabelecerá por tonelada de poluição de carbono. Poluidores poderão negociar permissões de poluição em um mercado nacional como parte do esquema.
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