Bento XVI pede que crimes do Holocausto 'nunca se repitam'

Papa lembrou o dia 27 de janeiro de 1945, quando os detidos em Auschwitz foram libertados pelos soviéticos

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Por Efe
Atualização:

O papa Bento XVI condenou nesta quarta-feira, 27, o "cego ódio racial e religioso" que levou os nazistas a matar milhões de pessoas nos campos de extermínio, na maioria judeus, e fez votos para que "nunca se repitam crimes de tão inaudita ferocidade".

 

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Diante de milhares de fiéis que assistiram na Sala Paulo XVI do Vaticano à audiência pública das quartas-feiras, o papa lembrou o dia lembrado hoje em memória daquele 27 de janeiro de 1945, quando as tropas soviéticas libertaram os detidos do campo de concentração de Auschwitz (Polônia).

 

Bento XVI afirmou que a libertação dos "poucos sobreviventes" e a entrada nesse campo revelaram ao mundo "o horror de crimes de inaudita crueldade".

 

O pontífice acrescentou que hoje se lembra todas as vítimas desses crimes, "especialmente da aniquilação planejada dos judeus". "Comovidos, pensamos nas inumeráveis vítimas de um cego ódio racial e religioso, que sofreram a deportação, a prisão e a morte naqueles lugares desumanos. A memória desses fatos, em particular do drama da Shoah que abateu o povo judeu, gera sempre o mais convicto respeito da dignidade de toda pessoa, para que todos os homens se sintam membros de uma grande família", disse o papa.

 

Bento XVI rogou a Deus que ilumine os corações e as mentes das pessoas, "para que nunca se repitam semelhantes tragédias".

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