14 de setembro de 2008 | 10h20
O papa Bento XVI celebrou missa neste domingo, 14, no santuário de Lourdes, onde há relatos de milagres, e disse a dezenas de milhares de fiéis - as estimativas das agências internacionais vão de 50 mil a 150 mil - que devem se apegar à esperança em um mundo cheio de maldade, tortura, sofrimento e injustiça. Peregrinos, cantando hinos e, alguns, carregando cruzes de tamanho real nas costas, reuniram-se num campo encharcado de chuva, conhecido como a pradaria de Lourdes, para a missa que marcou os 150 anos das visões místicas de uma camponesa. O papa falou ainda sobre a indissolubilidade do casamento, lembrando que a Igreja proíbe, "sob qualquer pretexto", celebrar cerimônias religiosas para divorciados que voltam a casar-se. Milhões de pessoas visitam Lourdes a cada ano, para rezar por milagres de cura física ou espiritual. O papa pediu que os fiéis se mantenham firmes face ao mal e à adversidade. "O poder do amor é maior que o mal que nos ameaça", disse Bento. O papa realiza uma peregrinação de três dias ao santuário, que muito acreditam ser um foco de milagres desde que a jovem Bernadette Soubirous disse, aos 14 anos, em 1858, ter visto aparições de Maria numa gruta. "Por 150 anos, peregrinos nunca deixaram de vir à gruta de Massabielle para ouvir a mensagem de conversão e esperança que é dirigida a eles. Nós fizemos o mesmo", disse Bento, lendo a homilia de uma plataforma onde o altar estava montado. Ampliada às 15h05
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