
16 de abril de 2008 | 17h05
Revendo sua posição na questão do aquecimento global, o presidente dos EUA, George W. Bush, propôs nesta quarta-feira, 16, a interrupção do crescimento das emissões de gases causadores do efeito estufa pelos EUA até 2025, e pediu que os países que mais poluem o ar desenvolvam metas nacionais para enfrentar o aquecimento global. Em um discurso proferido no Jardim de Rosas da Casa Branca sobre o aquecimento global, Bush declarou-se preocupado com a possibilidade de o Congresso americano aprovar leis sobre o efeito estufa que venham a atrapalhar o crescimento econômico. Críticos do governo americano dizem que a administração Bush vem evitando enfrentar o problema. Mas o presidente afirmou que sua equipe trabalha com afinco para tratar a questão. Ao mesmo tempo em que definiu uma meta ampla, Bush ofereceu apenas um quadro geral, com poucos detalhes, sobre como atingir os objetivos propostos. A proposta presidencial se viu rapidamente sob ataque de políticos do Partido Democrata e de ambientalistas, por ser muito tímida frente ao que seria necessário para estabilizar a concentração dos gases que aprisionam o calor do Sol na atmosfera. Bush afirmou que os EUA não agirão de modo unilateral para sabotar uma solução do problema. "Como em muitos outros países, o plano nacional dos Estados Unidos será uma mistura ampla de incentivos de mercado e regulamentações para reduzir emissões encorajando tecnologias de energia limpas e eficientes", disse ele. "Estamos dispostos a incluir este plano num acordo internacional com força de lei, desde que as demais principais economias estejam preparadas para incluir seus planos em tal acordo". O presidente pediu que as emissões de gases do efeito estufa por geradoras de eletricidade parem de crescer dentro de 10 a 15 anos.
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