Carta expõe Ibama ao ridículo

Zachow diz, na carta, que são inconsistentes informações de que a exploração do mogno causa degradação ecológica, econômica e social

PUBLICIDADE

Por Agencia Estado
Atualização:

Na carta enviada às autoridades norte-americanas, Randolf Zachow começa dizendo que muitas informações falsas relativas à extração e comércio de mogno têm circulado, motivando apreensões e retenção da madeira. Segue afirmando que tudo tem origem num "erro?, baseado na ?informação inconsistente? de que a exploração causa degradação ecológica, econômica e social. Com uma série de números relativos aos metros cúbicos aprovados em planos de manejo anteriores à suspensão de toda exploração de mogno no país (de outubro de 2001), Zachow pretende demonstrar que a madeira pode ser liberada, argumentando, ainda, que a continuidade da suspensão na exploração está ?complicando a situação de muitas companhias (madeireiras)?. Ressalte-se que o responsável pela autorização de muitos planos de manejo suspensos por conter irregularidades era o próprio funcionário. Ele ainda afirma que a Justiça Federal brasileira havia autorizado a liberação do mogno para exportação (o que é verdade apenas para uma pequena parcela da madeira retida, tendo uma das sentenças judiciais sido revogada em favor do Ibama). E termina a carta afirmando que toda a madeira é legal e foi retirada antes da portaria de outubro de 2001, depois de dizer que alguns colegas do Ibama ?deveriam estar acima de tais flagrantes aberrações e loucuras?, referindo-se à contestação da decisão judicial em favor da madeireiras.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.