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Cetesb informa providências sobre Baía de Santos

Agência ambiental informa, em nota, seu plano de ação em relação ao controle da poluição no estuário de Santos, São Vicente e Cubatão

Por Agencia Estado
Atualização:

A Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb) enviou nota à redação esclarecendo as ações e providências tomadas após a divulgação do relatório técnico do órgão, em agosto de 2001, sobre a contaminação do Estuário de Santos. O esclarecimento refere-se à matéria ?Pesquisa mostra presença de mercúrio no mangue em Cubatão?, da repórter Maura Campanili, divulgada no portal www.estadao.com.br, na sexta-feira (6/9). Segundo a assessoria de imprensa da Cetesb, entre as ações implementadas estão ?a formação de vários grupos de trabalho, a suspensão da dragagem do porto de Santos (aguardando uma caracterização do material dragado), a elaboração de critérios de emissão de poluentes até então inexistentes (em fase final) - BETX (benzeno-estireno-tolueno-xileno) e PAHs (hidrocarbonetos policíclicos aromáticos, incluindo o benzo(a)pireno) - além de estar realizando um amplo estudo de caracterização das fontes e ter promovido um seminário internacional sobre o gerenciamento da contaminação dos sedimentos na Baixada Santista em abril deste ano, com a participação de especialistas da Agência de Proteção Ambiental norte-americana (USEPA), do governo holandês e do Canadá, que puderam testemunhar e aprimorar o trabalho que a Cetesb vem desenvolvendo sobre o problema em questão?. A nota diz, ainda, que no mesmo período em que foi desenvolvida a dissertação de mestrado da geóloga Luciana Ferrer, que constatou a presença de mercúrio nos sedimentos do mangue em Cubatão, a Cetesb amostrou e analisou organismos desta mesmo região. Segundo a agência ambiental, todas as amostras apresentaram valores de mercúrio abaixo de 0,5 mg/g, que é o limite máximo permissível para consumo segundo a legislação brasileira. As amostras abrangeram espécies de peixes, moluscos e siris, além de caranguejos. Essas informações foram solicitadas à Cetesb ainda na manhã de sexta-feira pela reportagem e a última resposta, às 17h30, foi que não havia ninguém para responder ainda neste dia. O esclarecimento chegou à redação às 20 horas, depois que a matéria estava no ar.

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