08 de agosto de 2008 | 15h14
Cientistas da Universidade Harvard disseram ter criado células-tronco para dez problemas genéticos, que vão permitir que pesquisadores observem o desenvolvimento das doenças em laboratório. Veja também:Entenda o uso das células-tronco Esse passo inicial, que usa uma nova técnica, poderia acelerar os esforços para encontrar tratamentos para algumas das doenças mais difíceis de se compreender, disseram os cientistas. O novo trabalho foi relatado online na quinta-feira, 7, na revista Cell, e pesquisadores disseram planejar fazer com que as linhagens celulares estejam disponíveis rapidamente para outros cientistas. George Daley e seus colegas no Instituto de células-tronco de Harvard usaram células normais da pele e da medula óssea de pessoas com uma variedade de doenças, incluindo Parkinson, Huntington e Down para produzir as células-tronco. As novas células vão permitir que os pesquisadores "observem o progresso da doença em laboratório, isto é, ver o que dá certo e o que dá errado", disse Doug Melton, co-diretor dos instituto. "Eu acho que veremos que essa descoberta levará, nos próximos anos, a uma nova maneira de tratar doenças degenerativas", disse. A nova tecnologia reprograma células, que passam a ter as características mutáveis das células-tronco embrionárias, que podem se transformar em qualquer tipo de tecido. O novo laboratório foi criado para servir como um repositório de células, e para distribuí-las para outros cientistas que pesquisem as doenças, disse.
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