
09 de abril de 2008 | 17h29
Uma equipe de astrofísicos do Instituto de Tecnologia de Rochester, EUA (RIT) criou um programa de supercomputador capz de simular uma colisão entre três buracos negros. O mesmo grupo já havia simulado uma colisão - seguida da fusão - de dois desses corpos celestes. Confira o vídeo (site do RIT) O trabalho dos pesquisadores Manuela Campanelli, Carlos Lousto e Yosef Zlochower será publicado na revista científica Physical Review D e, segundo nota divulgada pelo RIT poderá ajudar a prever os sinais que serão captados por detectores de ondas de gravidade. Essas ondas, previstas pela Teoria da Relatividade Geral de Einstein, nunca foram captadas diretamente. O modelo de computador é importante para confirmar a detecção, quando e se ocorrer. "Descobrimos uma dinâmica rica que leva a órbitas muito elípticas, uma dinâmica orbital complexa, fusões triplas simultâneas e ondas de gravidade de formato complexo", diz Lousto, de acordo com a nota. A simulação trata do caso mais simples, com buracos negros de massas iguais e que não giram em torno dos próprios eixos. As simulações fora m realizadas com grupos de até 22 buracos negros. Os pesquisadores dizem que esse caso provavelmente não será verificado no mundo real, mas foi usado para mostrar que o programa seria capaz de rastrear qualquer número de buracos negros, desde que as condições iniciais fossem conhecidas e o supercomputador fosse potente o bastante.
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