
21 de maio de 2009 | 16h09
Astronautas da Atlantis checaram seus sistemas de voo e arrumaram tudo esperando a data programada para o fim de sua missão triunfante de conserto do Hubble, embora as previsões do tempo não sejam animadoras.
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Tempestades atingiram o local de pouso da Nasa por toda a manhã e mais desse mau tempo é esperado para sexta-feira, 22, quando a Atlantis deve retornar para casa.
A chuva não atrapalhou as comemorações da Nasa devido aos impressionantes consertos no Hubble, que atraíram felicitações do presidente, Barack Obama, e de membros do Senado norte-americano.
"Ao permitir que o Hubble continue viagem, vocês nos permitiram continuar nossa aventura de crescimento e prospecção", disse Obama ao comandante da nave, Scott Altman.
"Estou orgulhoso do que conseguiram. Esta missão de reparação no espaço deu um exemplo maravilhoso da dedicação e do compromisso com a prospecção que representa aos Estados Unidos", acrescentou Obama. "O Hubble é um símbolo de nossa busca do conhecimento", disse.
O comandante Scott Altman pretendia uma aterrissagem na manhã de sexta-feira, 22, no Kennedy Space Center, mas devido às previsões do tempo, ele e sua equipe estão conservando energia para permanecer no espaço até segunda-feira, 25, se necessário.
"Nós sobrevoamos hoje, vimos que não parecia muito bom no momento, mas vimos alguma claridade por trás - talvez", disse. "Enquanto pensar que há uma chance, estaremos dispostos a fazer o que for preciso."
Durante cinco caminhadas espaciais, os astronautas da nave substituíram baterias e giroscópios e atualizaram os sistemas do observatório em uma tarefa que permitirá que o equipamento continue operando por mais cinco anos. Esta foi a quinta e última caminhada espacial para a tripulação da Atlantis, e a quinta e última visita de astronautas ao Hubble.
O telescópio foi instalado em órbita pela nave Discovery há 19 anos e, livre da distorção atmosférica, forneceu uma ampla gama de conhecimentos sobre o universo.
Também nesta quinta-feira, a Nasa informou que uma análise extensa das asas e do nariz da nave não revelou evidência de danos preocupantes, e os administradores da missão liberaram a nave para a reentrada na atmosfera. Um vão na blindagem da asa direita foi o que desencadeou a destruição do ônibus espacial Columbia, em 2003.
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