De 1992 para 2010, o Brasil reduziu em 89,2% o consumo de substância nocivas para a camada de ozônio, segundo a pesquisa Indicadores de Desenvolvimento Sustentável (IDS), divulgada nesta segunda-feira, 18, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A destruição da camada de ozônio, um dos principais problemas da agenda ambiental de 20 anos atrás, na Rio 92, está sendo combatida.
Isso porque o Protocolo de Montreal, assinado em 1987 e atualmente com 196 países signatários, que decidiu pela redução do uso de substâncias destruidoras da camada de ozônio (SDOs), tem sido bem-sucedido.
No Brasil, segundo a compilação do IBGE, o uso de SDOs caiu de 11.099 toneladas PDO (Potencial de Destruição da Camada de Ozônio, unidade calculada englobando os diferentes tipos de substâncias), em 2000, para 1.208 toneladas PDO, em 2010. Os clorofluorcarbonos (CFCs) são os SDOs mais conhecidos.