Cuba testa droga contra infecção em casos de câncer

Produto tem tido bons resultados e é importante no tratamento de doenças como a leucemia linfoblástica

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Por Agencia Estado
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Cuba faz desde abril de 2004 testes para avaliar a eficácia e a segurança do remédio LeukoCIM, recomendado para melhorar a resposta do organismo dos pacientes de câncer ante os tratamentos com quimioterapia. Segundo o semanário Trabajadores, até o momento, o estudo obteve resultados preliminares muito satisfatórios. O produto biotecnológico tem demonstrado ser possível aumentar a eficácia dos soros citostáticos, segundo a publicação. Os testes do LeukoCIM, cujo emprego no sistema nacional de saúde foi aprovado em 2002, devem acabar no final deste ano e já incluem 373 pacientes adultos e 129 crianças em hospitais de 13 províncias de Cuba. Sua fórmula farmacêutica é uma solução injetável para uso subcutâneo ou intravenoso. Segundo a especialista Patricia Piedra, o fármaco tem particular importância no tratamento de doenças como a leucemia linfoblástica aguda em crianças e ajuda a evitar possíveis infecções bacterianas em pacientes com tumores malignos, que vêem reduzidas suas defesas após a aplicação da quimioterapia. Este remédio é fabricado pelo Centro de Imunologia Molecular (CIM) e o Centro Nacional de Biopreparados (Biocen) e substitui um produto similar, o Neupogen, que Cuba importava para transplantes de medula óssea, oncologia pediátrica e outros casos graves. O LeukoCIM está disponível em 36 hospitais cubanos, 12 deles na Cidade de Havana, e possui o registro comercial em oito países, principalmente da América Latina e do Caribe, informou Rafael Madagán, gerente de marketing da empresa vendedora de produtos biofarmacêuticos Cimab SA.

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