A DEA, órgão do governo americano encarregado do combate ao narcotráfico, rejeitou um pedido de autorização um professor da Universidade de Massachusetts-Amherst para plantar maconha para fins de pesquisa médica. A decisão, emitida pela DEA em 7 de janeiro, disse que o horticultor Lyle Craker, responsável pelo programa de plantas medicinais da universidade, não foi capaz de demonstrar que o monopólio governamental para o plantio e distribuição de maconha medicinal seja "inadequado". O porta-voz da DEA, Garrison Courtney, confirmou a decisão, mas não fez mais comentários. Craker questionou o monopólio governamental.Um laboratório da Universidade do Mississippi é a única plantação de maconha oficial dos Estados Unidos. A ação movida por Craker alega que a maconha cultivada pelo governo não tem a potência necessária para permitir avanços no campo da medicina. Ele também disse que não havia droga suficiente para atender a todos os cientistas do país interessados em fazer pesquisa com ela. O cientista havia obtido apoio dos senadores Edward Kennedy e John Kerry, e de vários outros membros do Congresso. Craker havia pedido, em 2007, para ser reconhecido como plantador legal de maconha pela DEA. Um juiz federal recomendou que a agência concedesse ao pesquisador autorização para produzir maconha para uso em estudos aprovados pela FDA, órgão que supervisiona os estudos científicos de novos medicamentos.