
02 de dezembro de 2008 | 15h47
O Parlamento Europeu e a Presidência da UE - atualmente com a França -, concordaram em atrasar as normas de redução das emissões de dióxido de carbono (CO2) para todos os veículos ligeiros novos. Em 2012, somente 65% da frota de veículos novos da UE terá que respeitar o limite de 130 gramas de CO2 por quilômetro, em vez dos 100% que havia proposto a Comissão Européia. Veja também: Desmatar para produzir biocombustível piora clima, diz estudo Crise pode prejudicar atualização do Protocolo de Kyoto Quiz: você tem uma vida sustentável? Evolução das emissões de carbono Página oficial da conferência Gases estufa atingiram níveis recordes em 2007, diz ONU Plano federal prevê queda de 70% no desmatamento até 2018 Essa proporção aumentará para 75% em 2013, 80% em 2014 e 100% em 2015, confirmou nesta terça-feira, 2, o eurodeputado italiano Guido Sacconi, do Grupo Socialista. Com isso, se concede à indústria automobilística um período de adaptação de três anos e se tranqüiliza os países produtores de veículos que, liderados pela Alemanha, tinham se oposto frontalmente à proposta da Comissão. O PE e a Eurocâmara alcançaram, por outro lado, um acordo informal em matéria de sanções aos fabricantes infratores também de caráter gradual de 2012 a 2018. O primeiro grama emitido acima do limite custará 5 euros ao fabricante; o segundo, 15 euros e o terceiro, 25 euros. A partir do quarto, porém a multa se elevará a 95 euros. Uma vez encerrado o período inicial, em 2019, a multa indistintamente será de 95 euros por cada grama de CO2 que exceda o limite. A nova fórmula não se ajusta à proposta original da CE - que queria as sanções partindo de 20 euros até alcançar os 95 em 2015.
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