Falta de macacos atrasa pesquisas nos Estados Unidos

O animal da raça resus é muito procurado por cientistas por sua semelhança fisiológica com seres humanos

Uma escassez de macacos resus nos Estados Unidos está dificultando esforços de cientistas para desenvolver tratamentos a partir de informações do genoma humano de técnicas de transplante de órgãos e o uso de células-tronco para recuperação de tecidos. Os pequenos macacos sempre foram um dos animais favoritos de laboratório, por sua semelhança fisiológica com seres humanos. O aumento de demanda causado por epidemias, como a aids, e a ameaça de bioterrorismo estão deixando o animal em falta e atrasando as pesquisas. Alguns cientistas já pagaram R$ 10 mil por um macaco. Pesquisadores estão pedindo US$ 100 milhões aos Institutos Nacionais de Saúde para melhorar os centros de reprodução dos macacos.