
29 de abril de 2011 | 10h03
Cresceu o número de domicílios particulares ocupados no Brasil, foi de 45 milhões para 56,5 milhões. Os maiores aumentos no período foram observados nas Regiões Norte, com 2,09%, e Centro-Oeste, com 1,91%. O Sudeste manteve a dianteira, passando de 20,3 milhões para 24,8 milhões de domicílios ocupados, um aumento de 22,2%.
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Dos domicílios ocupados, em mais da metade (32,2 milhões) viviam famílias com menos de 1 salário mínimo, que correspondia a R$ 510 na época da pesquisa, de renda mensal per capita. Em 15,8 milhões de domicílios viviam famílias com até meio-salário mínimo de renda mensal. O total de domicílios classificados como sem rendimento foi de 2,4 milhões e aqueles onde havia mais de 5 salários mínimos de renda mensal somaram 2,9 milhões.
O número médio de habitantes por domicílio caiu de 4,2 em 1991 para 3,8 em 2000 e 3,3 no ano passado. Dos 57.324.185 domicílios particulares permanentes do País, 49,8 milhões são casas e 6,1 milhões são apartamentos. Ocas ou malocas somaram 14.614. Do total de domicílios, 42 milhões eram próprios, 10,5 milhões eram alugados, e 4,4 milhões eram cedidos.
Um dos resultados preliminares do universo do Censo (ainda não submetidos a processos de crítica) indica que 60 mil pessoas declararam viver em domicílios com cônjuge do mesmo sexo. Foi a primeira vez que o IBGE pesquisou essa informação em todo o País. A maior concentração absoluta foi verificada na Região Sudeste (32.202).
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