Gates doa 28 milhões de libras à pesquisa sobre malária

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Por Agencia Estado
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A Escola de Medicina Tropical de Liverpool (LTSM) receberá uma ajuda de 28 milhões de libras (cerca de ¢ 40 milhões) que o dono da Microsoft, Bill Gates, dará para a pesquisa sobre a malária. Segundo a LTSM, serão desenvolvidas novas substâncias químicas para proteger a população contra esta doença, que causa a morte de cerca de duas mil crianças africanas todos os dias. O aporte faz parte de uma doação total de 145 milhões de libras (cerca de ¢ 210 milhões) da Fundação Bill e Melinda Gates para a pesquisa da malária no mundo todo. A diretora do LTSM, Janet Hemingway, disse nesta segunda-feira que, historicamente, o controle dos mosquitos era a maneira de dominar a malária, mas esses insetos desenvolveram uma resistência aos inseticidas. "Precisamos de novos inseticidas que sejam seguros para os homens e para o meio ambiente", ressaltou Hemingway. Segundo disse Gates à imprensa britânica, a malária é uma "epidemia esquecida". "Milhões de crianças morreram de malária porque não estavam protegidas por inseticidas ou não receberam um tratamento efetivo", disse Gates. "Se ampliarmos os programas de controle da malária e investirmos o que for necessário em pesquisa e desenvolvimento, poderemos deter esta tragédia." Em julho de 2000, o presidente da Microsoft fez uma doação de 26,5 milhões de libras (cerca de ¢ 38,4 milhões) à Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres para apoiar uma pesquisa sobre essa doença.

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