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Governo prepara propostas para ´Rio+10´

A Rio+10 está marcada para setembro, em Johanesburgo, na África do Sul. Na conferência, representantes de governos, movimentos sociais, ONGs, universidades, sindicatos e partidos políticos discutirão a implementação de uma agenda de sustentabilidade para o planeta

Por Agencia Estado
Atualização:

O governo começou a definir as propostas que serão levadas à Conferencia Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+10, evento patrocinado pela Organização das Nações Unidas (ONU) sobre os avanços obtidos pelos países que participaram da Rio 92, há 10 anos. O ministro do Meio Ambiente, José Sarney Filho, disse nesta quinta-feira, depois de se reunir com entidades ambientalistas, que os avanços do Brasil na área ambiental foram positivos, e com isso o País vai à conferência na posição de cobrar providências de outras nações. A Rio+10 está marcada para setembro, em Johanesburgo, na África do Sul. Na conferência, representantes de governos, movimentos sociais, ONGs, universidades, sindicatos e partidos políticos discutirão a implementação de uma agenda de sustentabilidade para o planeta. Para começar a definir as propostas brasileiras, o ministro encontrou-se com representantes da Associação Brasileira de Entidades de Meio Ambiente (Abeme), Agência Nacional de Águas (ANA) e IBAMA. Todas essas entidades ficaram encarregadas de apresentar sugestões a serem discutidas numa reunião preparatória para a Rio+10, em fevereiro. De acordo com Sarney Filho, o governo brasileiro foi um dos que mais avançaram no cumprimento da Agenda 21 e da Carta da Terra, documentos definidos na Rio-92 com estratégias de desenvolvimento sustentável. Ele disse que menos de 1% daquilo que foi prometido na Rio 92 não foi cumprido. Segundo o ministro, o Brasil ocupa hoje uma posição central na questão do meio ambiente. Uma das medidas adotadas pelo governo brasileiro foi a implementação das agendas Verde, Azul e Marrom. Cada uma das agendas contém ações específicas para a sua consolidação. A Verde trata da proteção das florestas e da biodiversidade em geral, a Azul, do potencial hídrico, e a Marrom, da poluição nas cidades. Sarney alertou sobre a descentralização das atividades ambientais e a necessidade de envolvimento dos governos estaduais, municipais e dos cidadãos com a preservação da natureza.

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