Homem bonito é mais fértil, diz pesquisa

Os pesquisadores descobriram que os homens com sêmen de maior qualidade também foram classificados mais atraentes pelos diferentes grupos de mulheres.

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Por Agencia Estado
Atualização:

Pesquisadores espanhóis anunciaram resultados de um trabalho no qual dizem que os homens considerados atraentes pelas mulheres são também mais férteis. Os espermatozóides deles se movem mais rapidamente e geralmente são mais saudáveis. O estudo é o mais recente a sugerir que boa aparência pode ser um indicativo de boa saúde e melhor capacidade reprodutiva. Em abril, pesquisadores da Austrália afirmaram que homens com rosto bem desenhado e o que chamam de "feições clássicas masculinas" estão em condições melhores de saúde do que os de feições "menos masculinas". Essas e outras pesquisas parecidas levaram cientistas a concluir que mulheres que procuram parceiros atraentes estão, na verdade, buscando os homens mais saudáveis, que poderiam ser pais e cuidar de seus filhos. No estudo, pesquisadores espanhóis, que são da Universidade de Valência, recolheram amostras de esperma de 66 homens. Eles também tiraram fotografias de cada um. Em seguida, 66 mulheres deram notas aos participantes, de acordo com a aparência. Os pesquisadores, então, selecionaram fotos de 12 homens, numa amostra que incluía doadores de sêmen ruim, normal ou bom. Dois outros grupos de mulheres deram notas com base na aparência. Os pesquisadores descobriram que os homens com sêmen de maior qualidade também foram classificados mais atraentes pelos diferentes grupos de mulheres. Maria Sancho-Navarro, uma pesquisadora da Universidade de Valência, afirmou que homens geralmente classificados como "atraentes" tinham "rostos simétricos". "Esses homens tinham olhos, orelhas e nariz mais simétricos que os outros", disse Navarro. "Estudos anteriores mostraram que homens com rostos simétricos têm mais saúde e ficam menos doentes." O estudo foi publicado na revista científica Evolution and Human Behaviour (Evolução e Comportamento Humanos). As informações são do site da BBC em português. Para ler o noticiário da BBC, que é parceira do estadao.com.br, clique aqui.

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